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ABEAR – Tendências do setor aéreo
Novos hábitos de consumo após a pandemia – impacto mercado corporativo
A pandemia trouxe novos hábitos, pois a digitalização do consumo é consequência do cenário de digitalização do acesso à informação. Portanto, todos os hábitos, agora, de como você se informa sobre turismo, gastronomia, hospedagem, passeios, roteiros e destinos vêm por meio digital. Ainda é cedo ainda para estimar um prazo para a retomada desse segmento específico de viagens a negócios, pois a pandemia trouxe um impacto muito severo para o turismo de negócios e eventos, mas já vemos alguns sinais positivos nesse setor. Já participei de alguns eventos promovidos pelo setor de turismo que demonstram que a sua realização é possível. É fundamental para o setor de eventos se fortalecer para tentar suprir essa demanda que vai ser crescente. Portanto, vai ser um novo perfil e nós vamos ter de nos preparar oferecendo produtos e serviços competitivos, com preços adequados para os destinos que forem demandados.
Digitalização do consumo de serviços
A digitalização do consumo é consequência do cenário de digitalização do acesso à informação. Portanto, todos os hábitos, agora, de como você se informa sobre turismo, gastronomia, hospedagem, passeios, roteiros e destinos vêm por meio digital. A consequência disso é que o consumo também se dê por essa forma. Sem migrar para o digital, empresas, negócios e produtos e serviços vão ficar para trás. O Turismo, usando o exemplo da aviação, vem investindo nisso muito fortemente. A tendência de futuro é que isso gere um outro impacto, que é uma nova forma de criar opinião, fazer com que as pessoas tomem decisões.
Enquanto antes você tomava decisões com base na mídia, ou no seu professor ou sua referência intelectual, esse novo consumidor que vem pela frente, majoritariamente jovem, tem diversas formas de formar sua opinião e a mais importante delas é a validação do grupo que ele pertence: amigos, escola, igreja para citar alguns exemplos. Esse cenário é muito desafiador principalmente para empresas que têm muitos anos de atividade. Tem que se
reinventar, sob o risco de não conseguir competir.
Tecnologia para aprimorar a experiência dos passageiros
A pandemia trouxe a necessidade de rápida evolução dos processos para evitar o contato físico entre as pessoas, ou seja, entre funcionários das empresas e passageiros, e entre os próprios passageiros. Houve o incremento no uso de meios já existentes, como os aplicativos para check-in e a documentação digital do passageiro sendo aceita em larga escala, até a implantação de processos novos, como o acesso digital de funcionários de terra e tripulantes às áreas restritas dos aeroportos. Há também o reconhecimento facial, ainda restrito a alguns aeroportos, que vai facilitar o processo de cheque de segurança e documentação pré-embarque, aumentando o distanciamento social, portanto ajudando a prevenir a transmissão de Covid-19.
Cenários para o preço do querosene de aviação (QAV)
Historicamente, o querosene de aviação é o item de maior ineficiência econômica para as empresas aéreas. A ABEAR não vislumbra um período de mais estabilidade para o preço do querosene de aviação (QAV), já que esse tipo de combustível é cotado em dólar, cujo valor em relação ao real tem registrado sucessivos recordes. O Brasil é o único país do mundo que cobra um imposto regional sobre o QAV, o ICMS, o que torna o valor do QAV um dos mais altos do mundo Além disso, a fórmula de precificação do QAV considera taxas como se esse combustível fosse totalmente importado, sendo que mais de 90% são processados no país. De 1º de janeiro a 1º de maio, a alta do preço do QAV chega a 48,7%, segundo dados da Petrobras compilados pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR). Somente no ano passado, o valor do QAV acumulou aumento de 92%.
Fonte: https://www.abear.com.br/